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terça-feira, fevereiro 11, 2014

PESTE EMOCIONAL



Um das grandes contribuições de Wilhelm Reich a humanidade foi sua definição da insanidade humana, a qual chamou de "peste emocional" – a presença da irracionalidade destrutiva nos grupos.
O nome que deu é bastante pertinente.
Peste por que é algo que se propaga, que é algo contagioso.

O indivíduo contaminado pela peste emocional entra em situações de reforço mútuo com outras pessoas que têm em comum uma série de impulsos destrutivos, dos quais não estão conscientes.

Estas pessoas juntas criam um “álibi social” para realizarem esses impulsos conjuntamente, através do mecanismo da racionalização, mediante a ideologia de algum grupo.
Na história da humanidade não é difícil encontrar inúmeros exemplos de processos de peste emocional em ação.

Para entender mais um pouco, um vídeo de 5 min. de Rinaldo Martins de Oliveira sobre o tema  

quinta-feira, fevereiro 06, 2014

Gandhi, violência e a Barbarie em nosso cotidiano


Hoje com os noticiários que repercutem, não pude deixar de pensar em Gandhi.  
Não podemos crer que violência deve ser combatida com violência.  
É o jovem infrator espancado, preso nú e cidadãos apoiando isso. 

São jornalistas que estimulam a violência e são aclamados por cidadãos.  
É a execução de infratores pela PM em represália a morte de um PM e pessoas da corporação que postam fotos da execução e se colocam como guardiões da sociedade. 

São cidadãos que exultam esse barbárie questionando Direitos Humanos.
Direitos Humanos são para todos nós.  
Precisamos extirpar a violência de nossos corações e mentes.  
Quando ela acontece com um estranho, com um diferente, muitos esquecem que podem estar em algum momento neste lugar, mesmo que não tendo cometido nenhuma infração, mas ter sido confundido com uma pessoa destas.
Seja a mudança que o mundo precisa.  
Tente de fato extirpar a violência que se incrustou em seu coração e mente. 

A sociedade agradece!
De uma psicóloga que luta pelos Direitos Humanos e ainda se indigna com o que o ser humano crê.

Tania Jandira R, Ferreira/ Fevereiro 2014

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

O Arco íris e o mar


Essa semana fiz um face. O nome dele é FACES DA PSIQUÊ: https://www.facebook.com/facesdapsique Para responder a amigos que me perguntaram o por que da imagem que coloquei nele, fiz um pequeno artigo que compartilho aqui. 

O Arco íris e o mar 
“As imagens, os símbolos e os mitos não são criações irresponsáveis da psique; elas respondem a uma necessidade e preenchem uma função: revelar as mais secretas modalidades do ser”. Mircea Eliade 

Vários amigos me perguntaram por que a imagem o mar e do arco íris, como símbolo de uma página de uma psicóloga. 

O arco íris é um símbolo de várias culturas. 

Na cultura grega de onde seu nome vem, existe uma deusa chamada Íris, que exercia a função de arauto divino. Em sua tarefa de mensageira, a deusa deixava um rastro multicolorido ao atravessar os céus. 

No Cristianismo, islamismo e judaísmo dizem que o arco-íris foi intitulado por Deus "arco-da-aliança", por conta do Dilúvio. Após este, Deus prometeu que nunca mais iria inundar a Terra e depois de cada chuva seu arco apareceria nas nuvens, representando a aliança estabelecida entre Deus e todo ser vivente. 

Na cultura yorubá, o arco-íris também é representado como mensageiro divino aos seres humanos na figura do orixá Oxumarê . O senhor do arco-íris, a serpente de fogo, o Orixá da transformação, o terceiro Orixá do fogo. 

O arco-íris não existe, trata-se de uma ilusão de óptica cuja visualização depende da posição relativa do observador. Todas as gotas de água refratam e refletem a luz da mesma forma, no entanto, apenas algumas cores resultantes desse processo é que são captadas pelos “olhos do observador”. 

O Mar é também um símbolo presente em várias culturas. 

O Mar é um símbolo do Gênese Cristão, do nascimento. 

Para os vedas é chamada de mâtrimâh, significando: "a mais materna". 

Na cultura Yorubá o mar é representado entre outros Orixás, por Yemanjá, que tem o dom de gerar. Ela é a responsável pelo ori, a consciência de todos nós, rege o destino das coisas que precisam ser modificadas, traz novo alento a todos aqueles estão submergidos em problemas, rege a mudança no ritmo da Vida, pois ela esta ligada ao Elemento Água. 

Carl Jung, psicanalista, via no mar o símbolo do "inconsciente coletivo". 

O Mar é o embrião humano de onde toda a vida saiu. Símbolo da fecundação, da origem da vida, lugar das transformações e dos renascimentos símbolo da dinâmica da vida. Sua imagem também se refere às emoções, aos desejos, à emotividade e a sensibilidade. Mar que é marola e tsunami. 

O Arco íris e o Mar são símbolos de TRANSFORMAÇÃO, objetivo de toda ação psicológica na minha compreensão. Transformação de todos os envolvidos nesta ação. Ideal e utopia que acredito e persigo, tentando não só potencializar a transformação do outro, dos outros a quem dirijo minha ação, mas também a mim mesma. 
Tania Jandira Rua Ferreira /Fevereiro-2014

Ps – O template de meu face, que também muitos acharam lindo, foi criado por meu amigo Laércio Adriano que trabalha com design e imagens, a quem aqui dou o crédito, por me entender e possibilitar com essa imagem trazer um pouco de mim e do meu trabalho. Abaixo está o templade.



segunda-feira, janeiro 27, 2014

O CORPO COMO EXPRESSÃO DO PSIQUISMO



A  linguagem corporal é a mais primitiva forma de comunicação entre os animais; assim como o é entre humanos. Ela é o meio mais profundo de comunicação.
Esse é um dos legados de Wilhelm Reich.
Suas observações e experiências terapêuticas, mudaram inclusive uma parte do setting terapêutico.
Até então o psicoterapeuta  limitava-se a ouvir relatos do paciente deitado no divã e fora do seu campo visual. Limitava-se a  ouvir e  tentar correlacionar o que ouvia com o momento e com a história da pessoa.
Reich começou a olhar para o paciente, a ver, a devolver e a interpretar a comunicação não verbal.
A maior parte das pessoas não consegue perceber seus gestos, atitudes corporais, suas expressões faciais nos momentos de comunicação e relação com o outro. Elas não sabem ou reconhecem o que exprimem ou manifestam corporal e facialmente. Com isso vão se encouraçando, vão fazendo um esforço muscular a fim de não mostrar os sentimentos e emoções que sentem.
As pessoas aprendem que é possível esconder ou disfarçar emoções e sentimentos, o que não é verdade. Elas se expressam no corpo.
É só nos lembramos de situações ameaçadoras e quando nos sentimos em perigo. As atitudes são de medo, cautela. A expressão corporal é de “ encolhimento”. Diferente de quando percebemos alguém como acolhedor. Não há atitudes de prevenção, nos desarmamos, nossa expressão é de “ entrega”, confiança.
As relações se fazem assim. As atitudes e gestos que temos estão correlacionadas com o que apreendemos das atitudes e gestos do outro com que nos relacionamos, a ela respondemos com nossa expressão corporal; assim como o outro a nós responde.
Existe uma “dança” entre pessoas que acontece simultaneamente, que pode ensejar relacionamentos empáticos ou não.
Usando o mesmo exemplo anterior, uma pessoa que sofreu relacionamentos ameaçadores pode mostrar-se sempre cauteloso ou medroso nas relações, mesmo quando em novas relações não ameaçadoras. A pessoa se encouraça. Espera de suas relações uma “ pedrada”, mesmo quando se lhe oferece uma flor; por isso, o modelo de psicologia que surge com Reich compreende que é necessário atuar também no corpo, nas couraças musculares que vão se fazendo ao longo da vida.
Essas atuações na psicoterapia se fazem através de massagens e exercícios, além das devoluções sobre as expressões do corpo estabelecidas durante a relação.
O psicoterapeuta não é neutro, não se mostra  inacessível ou distante, ele é parte do processo da relação que se estabelece, reage as expressões não verbais do cliente, interage com ela, mostra seu psiquismo através de suas expressões corporais e com isso também permite e possibilita que o cliente possa reestabelecer relações humanas de uma forma mais saudável.
As “ pedradas” recebidas de alguns, podemos responder com outras pedradas, nos defendendo delas ainda que próximos ou nos afastarmos tanto que estas não conseguiam nos atingir; assim como podemos acolher a flor que alguns nos oferecem.
Resgatar o “ olhar” é um dos legados de Reich.
Negar o olhar é negar o que se vê nas manifestações que acompanham as palavras. As minhas, as suas, as nossas.
Esse é um aprendizado no processo terapêutico.
Nosso corpo, nossas expressões corporais revelam nosso íntimo, nosso psiquismo.
Todos nos mostramos, além das palavras sem perceber, somos transparentes e não nos damos conta disso.
Desfazendo nossas couraças musculares podemos estabelecer relações mais saudáveis.
As formas como percebemos e estabelecemos nossas relações, ficaram marcadas em nosso corpo, em nossas expressões corporais, são expressões de nosso psiquismo e ensejam histórias que se repetem com diferentes personagens ao longo da vida.
Podemos transformar nosso corpo, desfazer nossas couraças, mudar nosso psiquismo e com isso mudar nossa história e nossas relações.
Este é um processo que a psicoterapia proporciona, nos tornarmos mais potentes e saudáveis, reaprender a “olhar”, reaprender  a nos “ver”.
Tania Jandira R. Ferreira/janeiro 2014

quinta-feira, dezembro 26, 2013

Ceder não é um ato de fraqueza


Ando refletindo muito sobre conflitos que acontecem, ás vezes sem nenhum motivo sério aparente.
Como gosto muito de desenho animado achei um bem interessante sobre isso.
Ele se chama " A ponte". O nome não podia ser mais apropriado.


Pontes que ligam um espaço a outro, que ligam pessoas e relacionamentos. Que pontes fazemos?
Com quem fazemos? Como destruir algumas que são nocivas?
Espero que seja uma boa reflexão para todos e todas.


segunda-feira, dezembro 09, 2013

Integração escola, família, comunidade – um campo múltiplo de intervenção


Proposta há muito perseguida pelo poder público no país, a integração escola, família, comunidade é um campo múltiplo de intervenção, que enseja uma teia de diferentes conexões.

Quando se fala de “ integração” temos que lembrar que é uma palavra que pode ter diferentes significados pelos diferentes agentes presentes no universo escolar. Significados que podem ser trazidos á cena em conversas, reuniões e nas visitas ao “ território”.

Se olharmos a escola como um “ território” – localizado espaço, materialmente que traz uma cultura, uma história, um signo; que tem “fronteiras” com outros “ territórios” e diversas interfaces com estes, podemos pensar em um “ mapa”.
Mapa este, que pode ser estratégia de diagnóstico e mobilização com vistas á integração/família/comunidade se estas são sensibilizadas à participação.

As famílias habitualmente tem sido chamadas à escola por conta da conduta de seu filho ou pelo seu não rendimento escolar ou coletivamente para socializar problemas da escola. Mobilizações de pais pela ausência de professores nem sempre são bem vindas, e isso ocorre em escolas públicas e particulares.

Integrar as famílias a escola é torná-las parte integrante, é um jogo de “ negociação de fronteiras” que a cada escola/território terá sua singularidade, correspondente com cada “ coletivo família” e “ coletivo escola”. “ Coletivo” entendido como algo não pronto, algo em permanente construção.

Uma multiplicidade de possibilidades.

Cada território-escola terá sua resposta.

Um objetivo que alguns perseguem é de sensibilizar pais para a importância da educação e para a educação que a escola está dando a seus filhos. Outros que os pais possam também discutir e definir sobre esta educação.

Integração “ escola-família” parte do agente/escola como convite a um tipo de participação. Convite sobre algo que busca envolvimento das famílias em que?

Territórios são espaços com regras e poder, simbólicos e materiais.

A palavra comunidade também pode ter diferentes significados para cada agente escolar.
Pode para alguns significar “o conjunto de moradores”, como se fosse um todo homogêneo. Pode significar para outros, grupos específicos de moradores ( como 3ª idade, mães desempregadas) que se entenda tenha alguma necessidade que a escola possa suprir e ainda, grupos organizados da e na comunidade ( escolas de samba, ongs, os., associação de moradores, etc).

Pensar a escola como um território, é pensar quais são as “ fronteiras” negociadas pela escola com a comunidade em busca de integração.

Ceder o  espaço para lazer dos moradores, fora dos seus horários de trabalho, tem sido uma intervenção/estratégia de escolas visando integração da comunidade.
Comunidades estas que se encontram em “ territórios” em muitos casos sem um espaço destinado a este fim.
Lazer/cultura que pode possibilitar trazer a cena “ artistas locais”, a “ cultura local”, mas também possibilitar acesso á outras expressões artísticas, outras conexões, através de exibição de filmes, danças, teatro, etc.
Potencializar a conexão educação–cultura tem sido objetivo que alguns perseguem quando estão falando de integração escola- comunidade.
Ceder o espaço para o lazer da comunidade também pode possibilitar a organização de “ coletivos “ que engendram outras formas de inter relação de moradores, times de futebol, grupos de dança...  

Oferecer “ serviços” a comunidade também tem sido uma intervenção/estratégia de escolas visando integração da comunidade.
Comunidades estas que se encontram em “ territórios”  que em muitos casos não tem quem ofereça estes serviços, mas para que se saiba isso é importante se saber se realmente não existem e aí o “ mapa/diagnóstico” é necessário, para que não haja uma justaposição de serviços e mais que isso, para também se conhecer com que grupos organizados a escola pode contar.
Experiências com grupos organizados das comunidades, que por exemplo trabalhem questões de direitos humanos, pode auxiliar a escola e seus agentes escolares em ter mais entendimento de como os moradores percebem seus direitos, quais são violados e como isso repercute no cotidiano escolar. Uma troca e parceria que pode se dar através de convites para palestras, debates, oficinas.
Experiências com grupos organizados que trabalham danças e esportes com crianças e adolescentes, também tem se mostrado potencialmente interessantes, pois possibilitam trabalhar conjuntamente aqueles hoje chamados hiper-ativos, ou os dislexos, ou os que tem dificuldade de concentração.

Há uma multiplicidade de possibilidades na integração escola-comunidade também.

Aqui também cada escola terá sua resposta singular.

Um objetivo que alguns perseguem nessa questão é de que a escola se insira de fato na comunidade onde está instalada, a percebendo não como  o único agente educacional presente na comunidade, percebendo educação como um projeto mais amplo, que implica em cidadania e participação.
                                                                               
Tania Jandira R. Ferreira/dezembro 2013

segunda-feira, novembro 04, 2013

CUIDADOR, CUIDE-SE...


Cuidadores existiram desde o início da humanidade.
São os membros dos clãs que de uma forma ou outra praticam a “arte do cuidado”.
Podem ser membros da família que tomam para si os cuidados com a prole, com os doentes, com os idosos.
Podem ser aqueles que fazem da arte do cuidado seu ofício. Pajés, Xamãs, Sacerdotes, crecheiras, professores, educadores sociais, auxiliares de enfermagem, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, massagistas, psicólogos, psiquiatras, etc.

Espera-se do profissional que atua neste campo uma capacidade de escuta e sensibilidade para captar o sofrimento espiritual e humano implicado na doença física e emocional. Mais do que isso, espera-se que esse profissional seja um ponto de referência e apoio não só para o doente, mas também para a sua família.

Isso não é diferente dos cuidadores familiares. Muitas vezes são a eles atribuídos mais responsabilidades e deveres do que ele se propôs.

A arte do cuidado é muito exigente. Pode levar  o cuidador ao estresse, se esse cuidado é uma atitude permanente, seja por obrigações familiares ou profissionais.
Somos limitados, sujeitos ao cansaço e a confrontos com inúmeras decepções e frustrações na vida.

Cuidadores familiares muitas vezes são manipulados por sentimentos de culpa introjetados, em relação ao doente. Outras vezes são manipulados por outros familiares diante da situação de cuidar de alguém.

Profissionais do cuidado enfrentam muitas vezes  precárias condições de trabalho, jornadas fatigante, baixos salários e múltiplos empregos.
Além disso, há questões subjetivas ligadas ao envolvimento emocional com o sofrimento dos doentes. Espera-se que ele cuide com amor.

Como todo humano, o cuidador tem seus problemas, dores, adoecem e sofrem.
É cada vez mais comum o adoecimento e ou morte de cuidadores profissionais ou familiares por infarto do miocárdio, hipertensão arterial, AVC, depressão, ansiedade, suicídio, alcoolismo e outras dependências químicas, além de acidentes automobilísticos, doenças psicossomáticas entre outras.

Os cuidadores profissionais tem princípios e práticas produtoras de saúde e bem-estar social e muitas vezes, encontram-se em conflito, por ter que produzir um discurso puramente teórico visto que, ele mesmo e sua família representam a própria insalubridade e falta de condições dignas de vida e cuidado de si.

Negando a si mesmo o cuidador adoece.

Isso pode ser observado quando há um endurecimento afetivo, quando há “coisificação” da relação, quando o vínculo afetivo é substituído por racionalizações, resultando na perda do sentimento de que estamos lidando com outro ser humano.
Essa falta de envolvimento afeta sua habilidade para realização de seu ofício; assim como a  dinâmica psíquica do indivíduo também vai sofrendo alterações.
Questiona-se o cuidado, a vontade de cuidar se enfraquece. Muitos tornam-se depressivos, ansiosos, com um imenso sentimento de solidão.

Para os profissionais de cuidado até já se denominou este estado – síndrome de Burnout.

Cuidadores ás vezes vão abrindo mão de si mesmos, de descanso, do lazer, do prazer, do auto cuidado.

Em casa de ferreiro,  o espeto é de pau!!!???

Cuidadores  precisam além de orientações para prestar o cuidado, de um olhar especial para suas próprias demandas de ordem física e emocional. 
Devem ter a noção de que  têm seus deveres e seus direitos; sendo um dos principais, o direito de ser feliz e  o direito de cuidar de si. 

Não é possível cuidar de si sem se conhecer. O cuidado de si é certamente o conhecimento de si. Suas forças, fraquezas, necessidades, desejos.
Cuidadores precisam cultivar os seus sonhos e manter acesas suas utopias.

Em nossa sociedade a partir  de um certo momento, o cuidado de si se tornou alguma coisa estranha. Foi visto como uma forma negativa de amor a si mesmo, uma forma de egoísmo ou de interesse individual em contradição com o interesse que é necessário ter em relação aos outros ou com o necessário sacrifício de si mesmo.

Não cuidar de si mesmo e se impor sacrifícios, dificulta e empobrece toda a “ arte do cuidado”.


Cuidar de si pressupõe em muitos momentos, necessidade de auxílio externo.

Cuidadores também precisam se sentir acolhidos e revitalizados, exatamente, como as mães fazem com seus filhos e filhas. Outras vezes sentem necessidade do cuidado como suporte, sustentação e proteção, coisa que o pai proporciona a seus filhos e filhas, como também diz Boff.

E você cuidador, está se cuidando?

Tania Jandira R. Ferreira/novembro 2013