Alguns
pensadores definem os tempos atuais, como a “Idade da Ansiedade”, por conta do
tipo de sociedade em que vivemos que gera indivíduos competitivos, consumistas,
com grande exigência da auto-imagem, sob estresse constante. O estresse passou
a ser o representante psíquico da ansiedade.
A ansiedade está na ordem do dia.
Ansiedade tem origem na palavra grega “anshein” que
tem o significado de “estrangular, oprimir, sufocar”.
Ao
ansioso falta ar.
Em
nosso dia a dia, somos confrontados, sabendo ou não, com conflitos
interpessoais ou psíquicos, causadores de ansiedade.
O
estresse não é conseqüência do fato em si, mas de como se reage a este, do
significado para a pessoa, de seus mecanismos de defesa e de enfrentamento.
O fato,
o motivo é o disparador.
No
geral, sintomas de ansiedade vão surgindo sem que se dê conta. O corpo demonstra: taquicardia, alteração na
pressão arterial, sudorese, problemas gastrointestinais, tesão muscular,
opressão no peito, náuseas, vômito, diarréia, insônia, mal estar respiratório e
espasmos.
Há dificuldade na tomada de
decisões, baixa concentração e memória, apreensões vagas, preocupações com o
futuro, expectativas de
que algo ruim possa acontecer.
Em
muitos casos progridem, elevando o nível de ansiedade levando, para o que se
convencionou chamar atualmente, de transtornos de ansiedade: fobias, ataques de
pânico e distúrbio de
ansiedade generalizada.
Esses estados podem ser
temporários, se tratados corretamente, mas expressam traços de caráter ansioso.
Segundo Wilhelm Reich, o
caráter é composto de atitudes habituais, seu padrão de respostas para
diferentes situações. O caráter é expresso nos estilos de comportamento, valores
e visões do mundo e no corpo.
Ansiosos têm a respiração
curta.
A respiração curta e rápida denota ansiedade,
insegurança, medo.
O tórax está comprimido.
Assim como os músculos dos ombros e da omoplata, a caixa
torácica, as mãos e os braços.
A inibição da respiração
serve para suprimir toda a emoção, a raiva, a tristeza, o riso, o desejo.
Respirar é viver, respirar bem
implica viver melhor.
A descompressão do tórax em
psicoterapias corporais é realizada com a o trabalho de respiração,
especialmente o desenvolvimento da expiração completa.
A maior parte das
pessoas, nem percebe como respira.
Além disso, o caráter do
indivíduo é analisado e trabalhado.
A ansiedade, mesmo não
evoluindo para um transtorno de ansiedade traz problemas para a pessoa e suas
relações.
Todos precisam de ...
Ar.
A descompressão do tórax
proporciona que as emoções fluam, menos compressão, mais espaço também para o
desenvolvimento de auto confiança e expressão do amor que permite se ter
expectativas mais positivas, mais realistas e mais integradas com a própria
potência.
Afinal, é a potência que
se busca nas psicoterapias corporais.
Tania
Jandira R. Ferreira
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