Produzimos
uma droga do amor: A OCITOCINA.
Ela
é um hormônio produzido principalmente pelo hipotálamo (uma região do cérebro
do tamanho de uma amêndoa localizada perto do tronco cerebral, que liga o
sistema nervoso ao sistema endócrino através da glândula pituitária), liberada diretamente no sangue através da
glândula pituitária, ou para outras partes do cérebro e da medula espinhal.
Pesquisas
que começaram a ser realizadas na década de 90, vem demonstrando que a
Ocitocina traz efeitos em várias áreas
de nossas vidas.
Ela está presente em
mulheres e homens.
Ela é liberada durante o
ato sexual, na hora do orgasmo.
Pesquisas indicam que a
ocitocina faz com que os nervos nos órgãos genitais sejam estimulados de forma espontânea.
Durante o orgasmo, o
nível de ocitocina masculino
quintuplica e em mulheres isso ocorre com maior ênfase. O cérebro da mulher é
inundado com ocitocina.
A ocitocina também
estimula o desejo, por isso é chamada de "hormônio do aconchego".
Ela é liberada em resposta
a estímulos, como o toque e estimula o desejo de ser beijado(a), abraçado (a).
Os nervos em zonas
erógenas, tais como os lóbulos das orelhas, pescoço e genitais tornam-se
sensibilizados pelos efeitos da ocitocina.
Ao mesmo tempo sendo liberada
a ocitocina, libera a endorfina e a tetosterona, que provoca no corpo excitação
biológica e psicológica.
Mais seus efeitos em nós,
são ainda maiores. Ela permite que tenhamos conexões profundas com as pessoas e
até mesmo os nossos animais de estimação.
Conexões profundas são
baseadas em afeto verdadeiro e genuíno, que permitem que relações sejam
duradouras.
A ocitocina pode ser responsável por transformar experiências
potencialmente estressantes em oportunidades para expressar amor e alegria.
Ela ajuda a reprimir
lembranças dolorosas; ajuda a regular os padrões de sono, acalmá-lo e contribui
para uma sensação geral de bem-estar.
Acredita-se que a
ocitocina tem capacidade de combater o stress e os efeitos do hormônio do
estresse cortisol.
O stress agrava as
doenças. Para se ter saúde é necessário se aliviar o stress.
Esse hormônio é produzido sinteticamente, com uso para facilitar a
amamentação e para induzir o parto nas mulheres com mais de 41 semanas de
gestação, através de um spray nasal. Endocrinologistas brasileiros também dizem
que seu uso em homens é capaz de deixá-los menos agressivos, mais amáveis,
generosos e com comportamentos sociais mais adequados.
Lembremos que mesmo tendo
um potencial em nós, como o hormônio ocitocina, ele pode não ser liberado para
nos causar essas sensações.
Não existe uma função
biológica dissociada das funções psicológicas, do sentir, do se emocionar. A emoção é causa e conseqüência.
Também não existe uma
função biológica dissociada da função psicológica do pensamento de bem ou mal
estar. Esses pensamentos são causas e conseqüências, que interagem, também com
o sentir, com nossas emoções.
O corpo pode reagir, pode
voltar a liberar a Ocitocina, mas para isso precisamos liberar as emoções e
pensamentos aprisionados no corpo.
Não é apenas uma questão
de liberar o segmento pélvico, mas também o segmento toráxico e o ocular, e os
outros segmentos estarem menos encouraçados.
Vivemos a vida, como a
olhamos e a sentimos e com isso nosso corpo reage.
Tania Jandira R. Ferreira
Setembro de 2014
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